Era uma típica tarde de quinta-feira, e Marcela estava se arrumando para ir ao shopping com suas amigas.
Ao descer as escadas, Marcela se despede da mãe e vai até o ponto de ônibus onde combinou de encontrar suas amigas. Mas ao atravessar a rua. Ela vê uma moto vinda em sua direção, e tudo escurece.
Rapidamente uma multidão cerca Marcela, e alguém chama a ambulância.
Quando tudo fica claro novamente, Marcela vê um monte de aparelhos ao seu redor, e muitos fios pelo seu corpo.
Uma enfermeira chega, e percebe que a garota acordou, ela fica surpresa e sai correndo para avisar a família.
Marcela fica animada, afinal, iria rever sua mãe, que parece que ela não a vê a séculos.
Passaram alguns minutos, e Marcela ficou preocupada. Onde estaria sua mãe?
Mas para sua surpresa, entraram no quarto dois desconhecidos, que com lágrimas nos olhos, e totalmente animados, a chamaram de filha.
Ela realmente não sabia o que estava acontecendo, afinal, aquela não era sua mãe. Sua verdadeira mãe tinha os cabelos pretos, olhos castanho claro e era um pouco gordinha. Aquela mulher era loira, tinha os olhos azuis e era muito magra, parecia uma modelo. E o mais estranho, aquele homem nunca poderia ser seu pai, pois seu pai de verdade morreu em um acidente. Ele estava dirigindo, tinha acabado de sair do trabalho e levava no banco de trás do carro, uma bicicleta, era o presente de aniversário de Marcela, que na época tinha oito anos. Mas um cara que dirigia bêbado bateu no carro de seu pai, que capotou e acabou o matando.
- Marcela: Eu estava muito confusa, aqueles não poderiam ser meus pais, tinham a maior cara de ricos, e meus pais de verdade nunca foram ricos, mas também nunca fomos pobres. ( o que na real eu não gostava, odiava ir ao shopping e só comprar roupas na liquidação )
Me deu uma vontade louca de gritar e mandar eles pararem de me chamar de filha, eu não era filha deles!
Mas me deu uma ultra mega curiosidade de saber onde aquilo me levaria *-*, tipo, ter pais ricos, sempre quis saber como era a vida de um milionário, o que não me impedia de sonhar.
Então com uma cara de pau eu me esforcei e consegui que uma lágrima descesse dos meus olhos.
- Mamãe, papai, eu estou tão feliz em revê-los! *u*
Jennypher ( suposta mãe ): Ahh filha, como estamos feliz em te ver lúcida novamente.!
Carlos Henrique ( suposto pai ): Filha, sabíamos que você iria acordar!!
Marcela: é , mais eu não me lembro de nada :/ , nem sei qual é o nome de vocês, e nem o meu, não lembro mais de nada mesmo :o.
Jennypher: Ahh filha, acho que isso é normal, pois você passou muito tempo em coma.
Carlos Henrique: Olha princesa, meu nome é Carlos Henrique Sampaio Bittercourt.
Jennypher: e eu me chamo Jennypher Ruchel bittercourt, e seu nome é Julia Pallard Bittercourt.
E você tem um irmão e uma irmã, o Bruno ( Bruno Sampaio Bittercout ) e a Sophie ( Sophie Ruchel Bitercourt ).
E nós moramos na Barra da Tijuca, eu sou advogada, e seu pai é médico. Você tem 15 anos, seu irmão tem 19 anos, e sua irmã 17.
Carlos Henrique: acho que por enquanto é só disso que você precisa saber filha. Voce esta bem?
Marcela: melhor impossível (: ( eu não podia acreditar. Nomes lindos, um irmão, uma irmã, Barra da Tijuca, uma advogada e um médico? *-* é muito mais do que eu sonhei )
Jennypher: bom , já que você já está melhor, vamos para casa !
Marcela: ótima idéia, eu tô com muita fome :/ ( também não via a hora de ver meu quarto *o* )
Carlos Eduardo: Claro que sim filha, vou ligar para a Lourdes e pedir pra ela fazer seu prato preferido, e vou pedir para a Mônica e a Estela arrumarem seu quarto.
Então entramos no carro. Lindo *-*
Eu até estava com um frio na barriga, até estranhei, queria realmente saber o que estava acontecendo. Mas só irei fazer isso depois que chegar em casa e ficar sozinha.
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